Os caminhos de Natália

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Perfil da repórter da Comunicaqui! Natália Brückner, escrito por sua colega Katheryne Louise

Uma taubateana batalhadora, filha de uma piauiense e um são-carlense, nasceu comunicativa e sempre sentiu que seu dever era de passar as informações para as pessoas. Natália Brückner se destaca em meio aos alunos pelo visual, mesmo que discreto. Quem a conhece pouco, estranha sua prática de dormir em algumas aulas por estar simplesmente entediada ou por não conseguir ficar mais do que 10 minutos sentada sem sentir sono.

Mora em Curitiba desde os 10 anos, quando seu pai foi transferido para trabalhar na Audi. Passou parte das férias de sua infância no Piauí, terra de sua mãe, onde catava goiaba no pé, andava a cavalo e dormia na rede. Por ser um ano mais nova que a irmã, ficava sempre na garupa do cavalo, até que um dia pediu para seu tio encilhar um cavalo e saiu escondido de sua mãe, o que acabou resultando em uma sura de cipó. Apesar disso, ainda se lembra de ficar acordada até tarde com assistindo à televisão e fazendo baratas de papel para assustar seus pais pela manhã.

Foi expulsa duas vezes de casa por não conseguir emprego e hoje mora sozinha. Com o tempo livre, trabalha como freelance em traduções do inglês, língua que domina fluentemente. Ela também lê, escreve, corre e trabalha no seu mangá, que ainda não tem data para ser lançado. Desenha desde os 13 anos, quando fazia parte de uma comunidade de cultura japonesa chamada Danketsushou, que ficava próximo à rodoviária.

Natália é estudante de jornalismo e não gosta muito de Curitiba. Considera a cidade menos pior do que Natal, onde morou duas vezes durante a vida. Por trabalhar desde os 15 anos, passou muito tempo sem poder estudar. Hoje, é tão dedicada à faculdade que não pretende largá-la por nada.

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